A palavra Fintech nunca foi tão escutada como nos últimos tempos, graças a empresas como a Nubank, Creditas e tantas outras que vem revolucionando o mercado financeiro, fizeram com que o termo fosse cada vez mais comum em nosso vocabulário, e agora temos o OpenBanking, um novo movimento que vai incentivar cada vez mais o surgimento dessas empresas. Mas você sabe o que fazem e qual a diferença para uma empresa ser denominada uma Fintech?

Outro termo que vai cada vez mais se popularizar é o Embedded Fintech, explicaremos a diferença desse conceito logo mais.

O que é e o que faz uma Fintech?

Fintech (do inglês: financial technology) é um termo que surgiu da união das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia). As fintechs são majoritariamente um conceito para empresas novas e inovadoras que trabalham para inovar e otimizar serviços também já existentes do mercado financeiro.

Essas empresas possuem custos operacionais muito menores comparadas às instituições tradicionais do setor e também menos ou zero processos operacionais já existem, o que as permitem utilizar tecnologia de ponta para otimizar seus processos, o que consequentemente barateiam os serviços ofertados.

Em sua essência, a fintech é utilizada para ajudar empresas, proprietários de empresas e consumidores a gerenciar melhor suas operações financeiras, processos e vidas, utilizando processos tecnológicos especializados para ofertar novos meios de serviços, diferente dos que estávamos acostumados há algumas décadas.

O que é e qual a diferença de uma Embedded Fintech?

Embedded Fintech (em português: Fintech Embutida), corresponde a criação de uma Fintech dentro ou por uma empresa que não tem como seu modelo de negócio principal a oferta de serviços financeiros, podemos usar como exemplo a Apple/Google, que criaram serviços de pagamentos embutidos em sua plataforma.

Um movimento interessante é o de que empresas tradicionais do mercado financeiro tem cada vez mais investido nesse modelo de empresa, como elas possuem processos e serviços rodando há muito tempo e com uma grande quantidade de clientes, a mudança para uma modelo mais moderno e tecnológico as vezes não é possível, pelo menos não em curto prazo, então uma solução é criar uma nova empresa/plataforma para não perder mercado, que cada vez fica mais exigente. Um exemplo desse cenário é a criação da empresa Iti, um serviço de pagamentos do Itaú.

Exemplos de Fintechs

Dentro das Fintechs podemos separar em alguns grupos de uso:

1. Crowdfunding

Plataformas de Crowdfunding permitem que usuários enviem e recebam dinheiro um dos outros para financiar projetos ou causas em comum. Se tonaram uma maneira eficiente para pessoas que buscam dinheiro para construir ou inventar algo, e também para causas sociais.

Ao invés de precisarem recorrer aos tradicionais bancos para empréstimo ou empresas filantrópicas, os usuários conseguem organizadamente divulgar e levantar capital para seus objetivos. Alguns exemplos dessas plataformas são:

2. Pagamentos

Plataformas de pagamentos digitais ou até mesmo bancos completos poderiam entrar nessa definição, normalmente essas empresas não possuem locais físicos e todas suas soluções contam com tecnologia de ponta. Desde a criação da sua conta até o uso do serviço, tudo de forma digital, oferecem uma maneira alternativa de realizar seus pagamentos sem a necessidade de recorrer aos modelos tradicionais. Alguns exemplos dessas plataformas são:

3. Empréstimos

Um setor que sempre gerou e movimentou muito dinheiro, e uma parte muito importante a economia, é a oferta de crédito. Atualmente existem empresas inovando nesse segmento, facilitando a maneira para empresas e até pessoas físicas conseguirem um empréstimo e a taxas mais atrativas que a das empresas tradicionais. Além disso, algumas plataformas ofertam o serviço na forma P2P (Pessoa para Pessoa), gerando uma nova maneira de pessoas investirem e emprestarem dinheiro. Alguns exemplos dessas plataformas são:

4. Investimentos

Antigamente o acesso aos investimentos do Mercado Financeiro não era muito amigável, apenas pessoas com muito dinheiro ou do próprio mercado em si conseguiam investir nesse mercado. Mas nos últimos anos isso vem mudado, cada vez mais empresas e corretoras vem se modernizando facilitando o acesso a todos os tipos de investimentos disponíveis para os profissionais do mercado financeiro. Alguns exemplos dessas plataformas são:

5. Seguros

Seguros é um mercado que vem se inovando bastante, cada vez mais plataformas especializadas em seguros vem surgindo. Interessante notar que essas plataformas vem possibilitando a criação de seguros em coisas e serviços que anteriormente não seria imaginável, como por exemplo os seguros de celular. Alguns exemplos dessas plataformas são:

6. Controle Financeiro

Bom e com o avanço de tantas tecnologias e uma gama nunca antes ofertada e acessível de serviços financeiros, precisamos de algum lugar para controlar e gerir tudo. Aplicativos especializados no controle de finanças pessoais e investimentos vem surgindo e se tornando uma ferramenta primordial para ter controle de seu dinheiro. Alguns exemplos dessas plataformas são:

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